sexta-feira, 30 de março de 2012

Brincando e Brinquedos

Brincando e Brinquedos

As crianças quando brincam descobrem um mundo novo onde tudo constroi assim brincar faz desenvolver o seu aprendizado buscando novos conhecimentos na brincadeira a criança envolve todas as suas habilidades cognitivas.
1-BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
O brincar na educação, propicia vínculos entre educando e educador,
Funciona como vivencia ou simulação de experiências e conteúdos, nos aproximando do universo dos alunos. A brincadeira resgata o prazer, a alegria, o poder de imaginar e criar. Faz com que a criança encare seus medos.
Brincar não tem idade, seja criança, adolescente, adulto ou idoso precisa reencontrar-se na brincadeira, aflorar seus sentimentos, conflitos e inseguranças.
É através do brincar que a criança expressa suas emoções, sua linguagem corporal e oral, explora, interage e representa o seu meio . Também é através do brincar que desenvolverá a socialização, entendendo o seu papel social e a dependência que temos do outro.
Assim, ela se formará socialmente e plenamente como ser humano emocionalmente saudável. Concordo com Wallon. Cabe a nós educadores e pais estimular estas emoções constantemente, fazê-los analisar varias possibilidades de enxergar seu mundo, de expressar suas emoções, de confrontar com o que a incomoda. A criança que recebe estímulos tem uma percepção muito mais abrangente de si própria e do outro. Ela precisa de seu corpo e mente libertos para novas descobertas
Nós seres humanos em geral, não só as crianças, sempre estamos nos espelhando em alguém, porém as crianças ainda não estão com sua identidade estruturada. Aqui, temos a missão de darmos bons exemplos para serem espelhados. Crianças reproduzem tudo o que vivenciam, cabe a nós mostrar-lhes o que é saudável para si e para sua convivência social.
Mas devemos ter em mente todo cuidado ao escolher os brinquedos aos quais iremos trabalhar, precisamos ter absoluta segurança de acordo com faixa etária, selo IMETRO, objetivo especifico da brincadeira ou do brinquedo.

2-JOGOS
O jogo é visto como facilitador da estruturação da personalidade e dos processos
Cognitivos, e vem sendo estudado por profissionais das áreas da saúde e da educação.

Nos jogos trabalhamos com regras e limites, erros, soluções problemas, com a.
Atenção criamos estratégias. Uma série de fatores fundamentais à estruturação da aprendizagem.
Dohme afirma que os jogos são de fonte de diversão, mas que também propiciam.
Situações educativas. Diz, ainda, que para a criança o jogo é um fim, pois ela joga por prazer; para o educador, é um meio, que possibilita a vivência dessas situações educativas, cabendo então a ele a escolha dos jogos em função daquilo que se necessita trabalhar.
Há varias classificações para os jogos. Julgo colocar que cabe a cada psicopedagogo
Pesquisar e escolher o que melhor se atribui a necessidade de seus educandos.

3-TEATRO. MUSICA E ARTE
A expressão corporal e emocional é a maior aliada para sanar dificuldades de
Aprendizagem. È aqui que a criança, adolescente, adulto ou idoso se liberta, se reconstrói.
Não podemos deixar de trabalhar em nossas oficinas psicopedagógicas este
Trabalho de expressão, que segundo Teresa Arribas et al cita... O corpo é um instrumento que permite realizar os processos básicos de adaptação ao meio exterior e é o canal de comunicação com os demais seres humanos.

Ao se trabalhar com arte, teatro e música, estaremos estimulando a criatividade e a imaginação: desenvolvendo o pensamento critico; explorando novas formas de expressão; possibilitando o autoconhecimento; desenvolvendo o interesse e a concentração, melhorando o desempenho escolar; auxiliando no tratamento de distúrbios de aprendizagem; lidando com preconceitos e estimulando a cooperação e o companheirismo entre alunos.

Ao se trabalhar com os pais, a oficina oferece a oportunidade de se discutir: a importância da participação dos pais ou responsáveis nos processos escolares. O papel da família no equilíbrio da criança; como lidar com o stress na vida cotidiana e como auxiliar seu filho a lidar com os desafios da vida.
Wallon (1951) coloca a relação afetiva no centro do processo de desenvolvimento
Do caráter e da inteligência da criança. Propondo uma estreita relação entre tono pastoral e tono emocional, e considerando a emoção elemento de ligação entre o orgânico e o social, elabora uma teoria do desenvolvimento que concebe a criança, desde o seu nascimento, como um ser em sociedade. Sendo assim, para este autor, a estruturação do caráter e da inteligência depende, fundamentalmente, das relações estabelecidas entre criança e seus pares.
Aqui também trabalhamos as consciências fonológicas, que é a habilidade de dividir palavras em segmentos separados da fala, percebendo-as como uma seqüência de fonemas. È a reflexão explicita sobre a estrutura sonora das palavras faladas; que pode ser segmentada em palavras, em silaba e as silaba e em fonemas e, que podemos repeti-las em diferentes palavras faladas.
Para que ocorra uma eficácia na alfabetização, a criança precisa desta estruturação bem distinta: rimas e aliterações, consciência das palavras, consciência silábica e consciência fonética.
“Alfabetizar não é apenas ensinar a ver o encontro das letras, mas aprender a ouvir os sons dos símbolos gráficos”.
Algumas atividades como trabalhar prefixos e sufixos, soletrando, ditado fonético auxiliam para a interpretação conceitual que a criança fará da consciência fonológica e semântica. E isto esta bem explicito em interpretações teatrais, brincadeiras com fantoches, na música, enfim em toda expressão oral.
A escola é um espaço fundamental na construção da identidade do individuo, pois atua de forma importante na formação de valores e princípios que irão nortear a vida de seus alunos. Contudo, isso só será possível se houver um ambiente propicio a interação entre profissionais da educação, alunos e responsáveis. Com isso as oficinas aulixiam nesta nova forma de enxergar à qualidade no processo ensino aprendizagem: integração entre objetivos da escola, as necessidades dos alunos, a atuação dos educadores e expectativas dos pais, atuando na transformação de seus alunos e filhos em indivíduos conscientes, críticos e atuantes, que possam colaborar na conquista.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância de uma Educação mais abrangente faz com que procuremos novas saídas para suprir as carências encontradas nas intuições de ensino. Propor atividades criativas como uma das saídas viáveis para uma maior integração entre as áreas a fins e para desenvolver valências esquecidas na aprendizagem...
Encerro aqui com uma mensagem que resume toda importância do brincar: “... Quando ”.
Estou com os meus clientes que vejo quando estão cuidando das bonecas dos processos de construção do seu brincar é muito importante quanto brincam eu aprende.
A argila, as crianças expressa e cria. Quando estou acompanhando entretida com um quebra cabeça ou com algum brinquedo no consultorio, não sinto que é tempo perdido, porque estou aprendendo... Hoje as criança e meu trabalho é brincar! (extraído de um vídeo “brincar e coisa séria” do you tube).
Temos urgentemente que resgatar nossa infância, nossa juventude, acabar com a evasão e fracasso escolar. Quem pode nos auxiliar? Todos! Psicopedagogia institucional, instituição, educadores, alunos e pais, engajados nesta luta pela mudança, por buscas de ferramentas com as oficinas psicopedagógicas tornando nossos alunos, educadores e pais sujeitos/autores pensante


Bibliografia
HAETINGER, G. A. – Ludicidade e psicomotricidade. Curitiba: IESDE Brasil AS; 2007.
HAETINGER. G.A. – Jogos, Recreação e Lazer. Curitiba: IESDE Brasil, 2006.
COUTINHO. D.K. Pesquisa: o aluno da Educação Infantil e dos Anos Iniciais. Curitiba: IESDE Brasil S.A; 2007.
GRASSI. M.T. Oficinas Psicopedagógicas . Ed. Ver e atual – Curitiba; Ibpex, 2008.
COUTINHO, V. Arteterapia com crianças. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2009.
OLIVER. L. Psicopedagogia e arteterapia. 2ª ed. Rio de janeiro: Wak Ed. 2008.
www.youtube.com