terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Uma Lancheira Saudável por Iana Martins





Início de ano letivo, e logo surge uma dúvida: Afinal quais alimentos devo colocar na lancheira dos pequenos ? Com a explosão epidêmica da obesidade e do sobrepeso está dúvida torna-se cada vez mais comum afinal, devemos iniciar desde cedo os cuidados com a alimentação.

                Alguns grupos de alimentos, podem ter difícil aceitação nas maiores refeições (almoço e jantar), portanto o lanche configura uma refeição intermediária que representa apenas 15% das necessidades calóricas diárias, entretanto assume o papel de introduzir na alimentação das crianças alguns nutrientes específicos.

As crianças tornam o ato de se alimentar mais complexo, por estarem envolvidas com diversos fatores para regular a ingestão dos alimentos, como:
·         Os fisiológicos: Os sensitivos, como a identificação de cores, formas, cheiros de cada alimento.
·         Os psicológicos: os hábitos, horários certos.
·         Os sociais e os culturais.

Deve-se oferecer uma alimentação adequada durante todo o dia. No período em que se encontra na escola, o consumo de alimentos energéticos (fonte de carboidratos) é indispensável para que a criança tenha a ingestão adequada de energia. Escolher entre as opções: bolo simples, pãezinhos, sanduíche natural, biscoitos de leite. Preferir os do tipo Complexo que irão garantir glicose ao cérebro, que encontra-se em intenso funcionamento e evitar os Simples que apesar de serem fontes de glicose, esta será rapidamente aproveitada e não mantida.

O grupo das hortaliças, legumes e vegetais folhosos possui um componente que os pequenos adoram: as mini cenouras, e porque não?
As frutas e vegetais são ricos em fibras, e por serem compostos bioativos auxiliam na regulação do organismo. Caso a fruta in natura não sejam apreciadas, procure utilizá-las em receitas culinárias como: salada de frutas, pudins, fruta picada, bolos. Para estimular o consumo de frutas em casa, deixe-as à vista, lavadas e higienizadas.

A inclusão de produtos lácteos no lanche é de extrema importância, já que o consumo adequado para crianças varia de dois a três copos diariamente, de 500 a 750 ml. Uma boa opção para a lancheira: os iogurtes.

O consumo de açúcar deve ser de uma dose diária de dois gramas por quilo de peso. Os achocolatados usados em preparações infantis já são adoçados.
É importante lembrar que as necessidades nutricionais durante a infância estão condicionadas a um rápido crescimento do corpo, ao desenvolvimento do sistema muscular e do sistema ósseo, e também às reservas para o desenvolvimento na puberdade.


CRIANÇAS DIFÍCEIS: O QUE FAZER?

CRIANÇAS DIFÍCEIS: O QUE FAZER?

Muito se fala hoje em falta ou ausência de limites e crianças difíceis. Nas escolas, essas questões são bastante pontuadas com ênfase, pois esbarram na indisciplina.Nós educadores buscamos justificar os porquês de alguns comportamentos que julgamos pelo nosso senso comum como estranhos. O resultado é previsto: nem sempre temos respostas. A indisciplina se mistura com a falta de limites. A falta de limites se funde com desrespeito; desobediência; não aprendizado... caos. Nesse contexto, a psicologia abraçou a questão da indisciplina, buscando sanar alguns problemas e manifestações com tratamentos terapêuticos.Alguns comportamentos em graus mais elevados, se constituíram transtornos, sendo necessária a indicação de tratamento psicoterapêutico e medicamentoso.A neurologia também busca entender a indisciplina, a falta de limites e o não aprendizado. Sob sua ótica, o aprendizado tem muito mais a ver com o prazer do que com a disciplina: assim se aprende o que é interessante e agradável e não se deixa de aprender por falta limites ou pela indisciplina por si. Educadora em casa com meus dois filhos adolescentes, eu também não
escapo dos limites.Sinto que a imposição dos limites apesar de árdua é absolutamente  necessária para o bem estar dos meus filhos e do mundo com o qual eles vão se relacionar.O adolescente por si quer satisfazer suas necessidades de imediato, resiste às regras como forma de contestar o mundo, buscando mecanismos para burlá-las. Todo esse “pacote” exige de nós pais- educadores uma dose fenomenal de paciência, perseverança, atenção, persistência, pois a mesma mensagem poderá ter de ser repetida inúmera vezes, para que o adolescente a coloque em prática. A firmeza, a coerência, o amor, a consistência nas nossas ações que precisam ser pontuais dão sustentação ao encaminhamento de limites A firmeza, a coerência, o amor, a consistência nas nossas ações que precisam ser pontuais dão sustentação ao encaminhamento de limites. Na educação formal, a aproximação dos conteúdos com as experiências individuais dos alunos trazem resultados mais prazerosos. Crianças difíceis de lidar sempre tive e não as vejo como problema, massim, como um grande e belo desafio.O importante na relação com a criança ou adolescente é respeitá-la e se fazer respeitar. Ouvir e ensiná-la a ouvir os outros. Partilhar experiências, trocar conhecimentos, dar parâmetros para que se sintam seguros. Permitir sem ser permissivo. É fundamental que os pais ou responsáveis pela criança comecem a discipliná-la em casa, ficando a escola responsável por acrescentar outros valores, pois sabemos que nenhuma pessoa é educada de uma hora para outra. Assim, a formação educacional é um processo contínuo e alguns requisitos como a paciência, a troca, o carinho, a atenção são fundamentais. Durante todo esse meu caminhar educando, passei a me ater e a respeitar esses requisitos fundamentais. A grande surpresa foi para mim mesma, pois cresci e me descobri uma pessoa sensível, preocupada com o outro e com a qualidade das relações estabelecidas nessa trajetória. Como conseqüência, me transformei e mudei minha prática educativa em casa, no convívio familiar; na sociedade e no meu fazer educativo.Birras infantis, choramingos, gritos, atritos, confrontos, passaram a ser vistos por mim de outra forma. Eu sempre me questionava: Por que tal criança está fazendo aquela atitude? Com que intenção? Já sabia então que criança não é aquela criatura sublimada e boa descrita nas histórias.  Agora eu as via de modo real e não mais ideal.Tendo esse entendimento, minha postura frente a ela era outra: de indivíduo para indivíduo e todo com os mesmos direitos e os mesmos deveres, guardadas as proporções de idade e maturidade, é claro...Se a criança desobedecia, era preciso entender aquele contexto e não aquela reação pontual, fragmentada. E como faria isso daqui para frente? Com toda franqueza foi um trabalho árduo, que levou anos e muito envolvimento com as crianças e famílias. Só as deixando falar, dando vez e voz eu poderia entender e atuar em parceria com as famílias, buscando formas mais acertivas de “resgatar” aquelas crianças. Hoje entendo que a indisciplina é o termômetro de uma relação É evidenciada quando há uma quebra de contratos, e quando esse se rompe acaba a credibilidade e a legitimação no outro, o prazer nos desafios e nas novas buscas. Lembro que não há regras, nem fórmulas para tratar um conflito. O Importante é não temer, tomar uma posição concreta, ser verdadeiro, ouvir, respeitar o outro, se posicionar e evitar que o conflito se transforme em confronto: Esse sim é difícil de se transpor e nada acrescenta a ninguém.
AUTORA: MÔNICA A. P. C. LUZ

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Como Educar a Vontade nos Filhos

Como educar a Vontade nos filhos

 
Os pais sempre querem que seus filhos sejam boa pessoas, que tenham uma vontade forte o suficiente para resistir às más tentações da vida e, ao mesmo tempo, busquem melhorar sempre. Mas como conseguir isso? Saiba como, e conheça a Teoria "Z" aplicada nas famílias.

O bem é uma característica própria da vontade, é uma tendência natural da vontade querer fazer o bem.
A vontade é educada, basicamente, no seio da família. Os valores são adquiridos na convivência familiar e os pais são os principais responsáveis pela formação dos filhos.
A educação da vontade é fundamento principal na formação da pessoa. Ela se faz através da aquisição de valores, hábitos e virtudes.
As novas pedagogias oferecem meios para educar na vontade através de seis áreas:
1) EDUCAÇÃO PRECOCE
2) EDUCAÇÃO EFICAZ
3) EDUCAÇÃO PREVENTIVA
4) EDUCAÇÃO COM O EXEMPLO
5) EDUCAÇÃO MOTIVADA
6) EDUCAÇÃO PERSONALIZADA
EDUCAÇÃO PRECOCE
O que é ?
É estimular um valor ou virtude em seu período sensitivo
É conseguir uma melhora pessoal no momento idôneo.
O que é Período Sensitivo ?
É cada etapa em que se torna mais fácil aprender algo, uma habilidade, porque a pessoa está pré-disposta a adquiri-la desde que receba os estímulos adequados. Estimular nos momentos oportunos facilita a aprendizagem e o trabalho de educação dos pais.
A educação precoce potenciará as capacidades da criança e facilitará seu posterior desenvolvimento intelectual. Ela é importante porque quanto maior o número de estímulos recebidos (na gestação até os oito anos) e melhor qualidade dos mesmos, haverá mais conexões entre os neurônios e, como conseqüência, maior enriquecimento do cérebro.

Para saber mais, procure: “Experiências de uma mãe” de Ana Sanches – Coleção Fazer Família.
A influência dos pais dentro da educação precoce é que eles compartilhem com seu filho os melhores momentos das primeiras lições e aprendizagens de sua vida, e criem com ele um vínculo afetivo tão intenso e positivo, que será mais fácil para ele ser capaz de superar qualquer obstáculo que se coloque em seu caminho, sempre respeitando suas capacidades, que são muito maiores que as que nós cremos que ele possua.
Por exemplo: uma pessoa não nasce esportista, inteligente e generosa. Ela se torna esportista, inteligente e generosa graças ao estímulo recebido e a sua capacidade de ser livre e responsável. As aptidões e a forma de ser das pessoas não são hereditárias, se adquirem na convivência, graças aos estímulos recebidos.
No campo da vontade, a capacidade de decidir é própria do ser. Se uma pessoa quer é mais fácil modificar os resultados.
Parafraseando um ditado popular: Não se deve dar o peixe. É preciso ensinar a pescar ou, melhor ainda, é preciso mostrar as vantagens da pesca para que a pessoa QUEIRA PESCAR. Se ela quiser pescar aprenderá como fazê-lo e o fará.

EDUCAÇÃO EFICAZ
A educação eficaz se realiza quando no processo educativo se produz uma Sinergia Positiva. É na própria criança que se produz esta Sinergia Positiva, ajudando-a a melhorar como pessoa. A Sinergia Positiva se produz quando os esforços normais para conseguir um objetivo se somam a uma força, gerada dentro da própria criança, que potencia por si própria o resultado final obtido.
A educação eficaz nos ensina a aproveitar melhor o potencial de nosso cérebro, nos ensina a gerar a Sinergia Positiva suficiente que nos levará a conseguir melhores resultados educativos com menor esforço.
Para o cérebro trabalhar com eficácia precisa-se:
- que receba a informação necessária
- que receba a informação em boas condições para sua correta assimilação
- que a processe corretamente, na mesma linha dos objetivos que se querem obter
Receber a informação necessária:
Para promovermos uma melhora pessoal em um filho precisamos comunicar-lhe o que esperamos dele, dando-lhe a informação necessária para que promova um estímulo positivo em sua próxima atuação.

Condições adequadas para uma boa assimilação da informação:
A informação nos chega do ouvido ao cérebro, através dos filtros de atenção.
Ao ensinar ou corrigir algo: procure fazê-lo quando a pessoa (filho ou filha) que vai ouvi-lo esteja tranqüila e alegre; ensine ou corrija com delicadeza e carinho, e manifeste sua confiança de que ela é capaz de atuar bem ou de retificar o que fez de errado.
Uma mesma informação pode ser bem ouvida ou não ser escutada, desde que a pessoa que a recebe esteja ou não nas condições adequadas para sua assimilação.
Cinco condições que ajudam uma melhor assimilação da informação:
1) A alegria
2) A tranqüilidade
3) A confiança
4) A delicadeza
5) O carinho
É aconselhável que as cinco condições atuem positivamente para não dificultar a chegada da informação ou até mesmo bloqueá-la.
A informação deve ser processada corretamente:
A pessoa precisa estar corretamente motivada, sabendo o por que tem que fazer este ato bem feito e as conseqüências de fazê-lo bem para que ocorra uma melhora pessoal.
EDUCAÇÃO PREVENTIVA: MAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR
Tomemos como exemplo a Teoria do Teatro, onde nosso cérebro é uma grande sala de teatro cheia de cadeiras, vazias ao nascer e cheias ao final de nossa vida. Assim, cada cadeira espera uma idéia, um conceito ou um hábito bom. Mas, quando chega primeiro um hábito mau e se senta, é mais difícil mudar. Mais fácil é sentar o bom quando a cadeira está vazia. O difícil é ocupar uma cadeira ocupada.
E também, cada pessoa assenta suas próprias idéias, ainda que sejam más, são suas; não gosta de mudá-las.
Portanto, as Novas Pedagogias falam em Educar no Futuro, adiantando-se no bem, chegando antes com o hábito bom “prevenir”.
Chegue antes com a idéia correta. É melhor chegar um ano antes que um dia depois.
PREVENIR É APRENDER A EDUCAR MELHOR... E NÃO IMPROVISAR.
Uma coisa é prevenir algo antes que aconteça – chegar antes – dar-lhes defesas contra o mal, dar-lhes argumentos para decidir contra, e outra diferente é conhecer os primeiros sintomas das graves quedas para acudir a tempo, antes que sejam mais graves e corrigi-las.
Para aprender a educar necessitamos de uma formação contínua. Hoje em dia, os pais responsáveis, devem ler livros sobre a educação de seus filhos e não educar de qualquer modo.
É mais fácil educar adiantando-se aos problemas que corrigindo-os. Se nossos filhos estão bem formados e conhecem as conseqüências de um mau comportamento saberão escolher melhor.
EDUCAÇÃO COM O EXEMPLO
Que tipo de exemplo devemos dar ?
Tudo o que fazemos e como fazemos servem de exemplo aos nossos filhos, muito mais do que imaginamos. Os filhos se fixam em nós, somos modelos permanentes, eles sabem que temos defeitos e que nos equivocamos.
Um exemplo importante que os pais podem dar a seus filhos é que: nos vejam lutar para ser pessoas melhores.
Quando os filhos vêem nosso esforço por fazer as coisas cada vez melhor, nosso desejo de superar-nos, não importa que nos surpreendam fazendo algo de mau, o reconheceremos e lutaremos para evitá-lo.
Formas de dar esse exemplo:
• Envolver-se nos mesmos objetivos que exigimos deles.
• Colocar-nos metas comuns de progresso.
• Lutar juntos para melhorar.
• Ajudar-nos uns aos outros.
A teoria "Z" na familia:
- Todos lutam para melhorar
- Todos se ajudam
- Todos controlam os progressos... ou retrocessos
Lembrar que:
- O exemplo continua sendo o primeiro.
- O melhor exemplo é que nos vejam lutar para fazer as coisas bem.
- Lutar em equipe aumenta a motivação para atuar.
- E se faz falta pedir perdão... pede-se.
EDUCAÇÃO MOTIVADA
A melhor motivação para fazer um ato bom, é o valor que tem o bem em si mesmo. Premiar com algo material – dinheiro ou coisas – uma boa ação, um bom comportamento, produz no filho o desejo de ganhar mais dinheiro em vez de vontade de ser melhor.
NÍVEIS
SÍMBOLO
1º material
$
2º Inteligência
Eu
3º Vontade
Você
Os prêmios e os castigos devem pertencer ao mesmo nível do comportamento que se deseja motivar. Um problema na área dos valores não pode ser solucionado com dinheiro, pois os valores não se compram.
Comportar-se bem por dinheiro ou por uma recompensa econômica degrada o valor. O bem deve ser buscado pelo valor que tem em si mesmo.
Assim, ao educarmos, devemos ter como objetivo que nossos filhos cresçam em valores positivos e virtudes. E para que haja virtudes há que fazer as coisas livremente e porque são boas, buscando fazer o bem em si mesmo.
Ex.: Estudar é bom em si mesmo: desenvolvo minha inteligência, alegro meus pais e cumpro meu dever se eu estudo porque é algo bom em si mesmo e é minha responsabilidade social, esse motivo não se acaba nunca e o farei pelo valor que tem em estudar.
Se o motivo é material, reforçamos no filho o materialismo, o consumismo ou o medo ao castigo.
ENSINE SEU FILHO A ESCOLHER BEM: EDUCAÇÃO PERSONALIZADA

Todas as pessoas são diferentes, únicas e irreptíveis. Cada filho necessita receber uma educação diferente – personalizada.
O desenvolvimento evolutivo de cada filho é diferente, cada um deve ser tratado e educado segundo as necessidades de seu próprio ser.
Para julgarmos a forma de ser de um filho, é necessário conhecê-lo a fundo, não vê-lo apenas externamente, e isto requer um relacionamento e uma convivência estreita, nem sempre fácil de conseguir.
Uma dica boa é intensificar as relações pais-filhos durante os fins de semana.
Podemos considerar, na educação de um filho, as seguintes circunstâncias:
Ponto de partida:
1- Como é uma criança desta idade.
2- Como é ele na realidade.
Circunstâncias próprias do filho
3- Quais são seus pontos fortes.
4- Quais são suas fraquezas.
Elementos exteriores que nos facilitam ou dificultam a ação
5- De que oportunidades disponho.
6- Que perigos externos devo evitar.
1) Como é a criança desta idade ?
Procurar conhecer os Períodos Sensitivos e os Instintos Guias para a busca desta informação; também com experiências de outras pessoas, pedagogos, livros, etc.
2) Como é ele na realidade ?
Ele é assim, é bom ter sua própria personalidade. Apenas devemos atuar para facilitar-lhe que seja melhor como pessoa. Ajudaremos a corrigir maus hábitos e potenciar os bons, para que se convertam em virtudes.
3) Quais são seus pontos fortes ?
Os filhos não nascem com pontos fortes, devemos fazer crescer. Devemos ajudá-los a potenciar os pontos fortes, por exemplo:
- Ter uma boa imagem deles.
- Elogiar-lhes pelo que fazem bem.
- Aumentar sua auto-estima.
- Fazer-lhes ver que “são capazes”.
4) Quais são suas fraquezas ?
É mais fácil potenciar um ponto forte que corrigir um defeito. Assim, para corrigir um defeito, devemos potenciar a virtude contrária.
Exemplos:
Se for egoísta - fomente-lhe a generosidade.
Se for preguiçoso - ajude-o a ser laborioso.
Se for desordenado nos estudos - faça-o ordenado com os brinquedos ou hobbies.
5) De que oportunidades disponho?
Há momentos em que a solução não está às nossas mãos. Em certas ocasiões é conveniente que seja outra pessoa a ajudar nosso filho a melhorar. Em oportunidades exteriores, como: um tutor no colégio; um bom amigo; um parente próximo; um irmão maior; um amigo da família.
E o melhor momento para conversar com o filho ?
- Num final de semana tranqüilo.
- Uma viagem de trabalho na qual conseguimos que nos acompanhe.
- Um dia de compras.
- Uma partida de futebol em que jogamos juntos.
6) Que perigos externos devo evitar ?
- Falar com ele depois de um desgosto. Esperemos o momento mais oportuno.
- Esquecer a influência daquele amigo que não gostamos.
- Os falsos “valores” que se propagam nas ruas e meios de comunicação.
- Esse lugar de férias de verão que não é o melhor ambiente.
- A televisão pode ser um perigo externo.
Se avaliarmos os perigos estaremos em melhores condições para evitá-los.
Não espere para falar com eles apenas quando haja problemas, quando tenha que lhes pedir algo ou para repreendê-los. Seus filhos precisam sentir-se queridos, importantes e que seus pais os querem bem.
FAZENDO ISSO DESDE PEQUENOS, VOCÊ ESTARÁ PREPARANDO-OS PARA QUE SEJAM PESSOAS ALEGRES, CONFIANTES E RESPONSÁVEIS QUE RECEBAM DA FAMÍLIA SEU MAIOR TESOURO: UMA BOA EDUCAÇÃO
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Fonte: IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação

Mãe-canguru:amor que salva

Mãe-canguru: amor que salva

Rebeca Batista da Silva *
É mais comum do que imaginamos a frequência do nascimento precoce em todo o mundo. Anualmente nascem vinte milhões de crianças com menos de dois quilos e meio; um terço delas morre antes de completar um ano de vida.
Como alternativa e forma de agregar o melhor cuidado para o RNBP (Recém-nascido de baixo peso), foi proposto o uso do método mãe-canguru, iniciado na Colômbia e atualmente adotado em vários países do mundo. O objetivo deste método era solucionar a pouca disponibilidade de equipamentos, que muitas vezes obrigava a equipe de saúde a colocar mais de um recém-nascido na mesma incubadora, o que aumentava a taxa de mortalidade por infecções cruzadas.
O método exige preparo de equipe multidisciplinar, protocolos adaptados às condições locais, preparo da mãe (ou outra pessoa que irá colocar em prática a posição canguru), acomodações confortáveis para a mãe e estrutura para o seguimento ambulatorial, onde haverá acompanhamento após a alta hospitalar.
Estudos comprovam que esse método possui várias vantagens como:

  • Aumento da duração do aleitamento materno exclusivo.
  • Crescimento adequado.
  • Controle térmico efetivo.
  • Bom controle de frequência respiratória e oxigenação.
  • Controle adequado da glicemia.
  • Bom padrão de sono.
  • Melhor condição de vínculo mãe-bebê e maior integração da família.
  • Melhor padrão de desenvolvimento motor e cognitivo.
  • Condições de segurança quanto à utilização do método.
  • Aceitabilidade e praticidade do método.
  • Benefícios sociais
  • Redução de custos na assistência.
  • Redução da morbidade e mortalidade.

Não se contesta o benefício trazido no reforço do vínculo da mãe e família com o bebê nesse método, aproximando cada vez mais, sentindo o toque, o calor e tendo participação ativa na recuperação do recém-nascido.
Na utilização do mãe-canguru, o bebê é colocado só de fralda em contato com o seio materno ou de outro familiar (pai, avô, avó), reproduzindo a bolsa que os cangurus utilizam para terminar a formação dos seus filhotes. Essa posição faz a mãe se sentir mais responsável ainda pelo filho, pois depende totalmente dela e está protegido ali.
Dessa maneira, o apego e consciência de sua importância no desenvolvimento do bebê aumentam e fazem com que a mãe tenha mais segurança para realizar todos os cuidados que seu filho precisa. O recém-nascido, principalmente quando nasce antes do previsto, necessita muito do contato e do calor da mãe para se desenvolver saudável.
Foi comprovado que o método mãe-canguru, no maior tempo possível, fortalece esse contato, reduz tempo de choro, sensações dolorosas, melhora o sono, e faz com que o bebê se sinta emocionalmente tranquilo para terminar seu crescimento. A mãe, por sua vez, se sente útil nos cuidados ao filho, fazendo-se parte integrante desse desenvolvimento e cada vez mais querendo dar afeto e carinho ao seu bebê.
Rebeca Batista da Silva é enfermeira intensivista (Coren-SP 171720), graduada em enfermagem pela Universidade de Pernambuco-UPE e pós-graduada (Especialista) em UTI neonatal e pediátrica.
Publicado no Portal da Família em 16/12/2012

TDAH nas escolas

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Consultório de Psicologia Transpessoal : Por que procurar um psicólogo?

Consultório de Psicologia Transpessoal : Por que procurar um psicólogo?:   A psicoterapia tem como objeto auxiliar o indivíduo a lidar com suas emoções e seus conflitos psicológicos da mesma forma que um médico ...